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Banco Master já foi cliente do escritório da esposa de Moraes

Lewandowski e Mantega também já prestaram serviços ao Master

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Viviane Barci de Moraes já atuou em processos ligados ao Banco Master, controlado por Daniel Vorcaro — preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Compliance, que investiga a emissão de títulos de crédito falsos envolvendo o Master e o BRB.

Ela faz parte do escritório Barci de Moraes, contratado pelo Master, onde também trabalham dois filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O banco não divulgou em quais ações Viviane atuou nem os valores recebidos pela esposa de Alexandre de Moraes. No STF, ela participa de pelo menos 30 processos, mas não há registros de ações relacionadas ao banco.

A instituição financeira de Vorcaro também já contratou outras figuras públicas, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Ambos atuaram como consultores do banco antes de assumirem cargos no governo e na Eletrobras, respectivamente.

SOBRE A OPERAÇÃO DA PF

A PF prendeu, nesta segunda (17), o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, em uma operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do Master para o Banco de Brasília (BRB). A ação cumpre cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 de busca e apreensão. Augusto Lima, sócio do Master, também foi preso na ação.

A operação foi batizada pela PF de Compliance Zero e detectou suspeitas da emissão de títulos de crédito falsos pelo Banco Master. Esses títulos teriam sido vendidos ao BRB e, após a fiscalização do Banco Central (BC), foram substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa, dentre outros.

Em setembro, o Banco Central reprovou a compra de uma fatia do Banco Master pelo Banco de Brasília. O BC passou cinco meses analisando o processo. Um ponto central da decisão foi o risco de o BRB ser contaminado pelos ativos do Master considerados “podres”.

Na operação desta terça, além de Vorcaro e Lima, diretores do Master também são alvo de mandados de prisão.

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