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Bolsonaro diz que tentou violar tornozeleira após “alucinação” causada por mistura de medicamentos

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Bolsonaro diz que tentou violar tornozeleira após “alucinação” causada por mistura de medicamentos

Durante a audiência realizada no último domingo (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro justificou sua tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, alegando um surto psicótico causado por efeitos colaterais de medicamentos.

Segundo a ata da audiência, Bolsonaro relatou que, na última sexta-feira (21), acreditou ter uma “escuta” escondida dentro da tornozeleira eletrônica, o que o levou a tentar abrir o equipamento com um ferro de solda. Ele disse ter agido movido por uma “certa paranoia” e que só interrompeu o ato por volta da meia-noite, quando, segundo ele, “caiu na razão” e comunicou os agentes de custódia. O ex-presidente afirmou que, durante a ação, seus familiares estavam dormindo e não presenciaram o ocorrido.

Defesa de Bolsona nega tentativa de fuga e diz que houve um surto pelo uso de medicamentos

A defesa de Bolsonaro atribuiu o surto a uma interação medicamentosa inadequada entre as substâncias Pregabalina e Sertralina. O antidepressivo Sertralina, segundo o ex-presidente, foi prescrito por sua endocrinologista, Marina Pasolini, sem o conhecimento dos médicos que o acompanham regularmente, como o cirurgião Cláudio Birolini e o cardiologista Leandro Echenique. Bolsonaro disse que começou a tomar o medicamento cerca de quatro dias antes de sua detenção e que vinha sofrendo com “sono picado”.

Apesar da violação do equipamento, Bolsonaro negou que tivesse qualquer intenção de fugir. Ele argumentou que a cinta da tornozeleira não chegou a ser rompida e que a vigília de seus apoiadores, convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades de sua residência, não teria capacidade para criar um tumulto que facilitasse uma fuga. O ex-presidente também mencionou casos anteriores em que o rompimento da cinta foi necessário para exames médicos, como tomografias.

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