Nossas redes sociais

Nacional

Deputados tentam incluir MST como organização criminosa no projeto de lei antifacção

Publicou

em

Deputados da FPA articulam emenda para classificar o MST como organização criminosa no projeto de lei antifacção. A proposta está sendo analisada na Câmara dos Deputados

Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) estão articulando uma emenda ao projeto de lei antifacção que pode levar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a ser classificado como uma organização criminosa. A emenda foi apresentada pelo presidente da FPA, Pedro Lupion (Republicanos-PR), e visa impedir que o Estado forneça qualquer tipo de proteção a grupos envolvidos em atividades criminosas, como a invasão de propriedades públicas ou privadas.

O projeto é parte de uma proposta mais ampla do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A inclusão do MST como organização criminosa tem gerado controvérsias e polarizado as discussões entre parlamentares.

Emenda de Mosquini fortalece a criminalização de grupos organizados como o MST

Além da emenda de Lupion, o relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), recebeu uma nova proposta do deputado Lúcio Mosquini (MDB-RO). A proposta de Mosquini adiciona um artigo específico na Lei de Organizações Criminosas, visando caracterizar como criminosos os grupos com a finalidade de invadir propriedades rurais, degradar áreas de preservação ambiental e destruir vegetação nativa. Também são incluídas práticas como extorsão contra proprietários rurais, que, segundo Mosquini, configuram ações organizadas, com estrutura hierárquica, divisão de tarefas e financiamento próprio.

A proposta tem o apoio de 23 deputados, incluindo importantes nomes como o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG). Vale lembrar que o Republicanos é o partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), enquanto Mosquini é responsável pela comissão de endividamento rural da FPA.

Continue lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS LIDAS