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Calor em Goiás causa aumento de até 14% na conta de energia e impacta consumidores

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Calor extremo em Goiás em outubro provoca aumento histórico de 14% nas contas de energia, impactando tanto consumidores residenciais quanto o comércio local, que enfrentam custos mais elevados.

O calor intenso nos últimos meses em Goiás não só trouxe um desconforto para os moradores, como também pesou diretamente no bolso dos consumidores. Com temperaturas que superaram os 40 graus, o impacto foi sentido de maneira alarmante na conta de energia, que, em muitos casos, dobraram de valor.

Segundo dados da Equatorial Goiás, a classe residencial foi a que mais sentiu o aumento, com um recorde de 14% de alta em relação ao mês anterior. Esse crescimento expressivo na conta de energia é o maior já registrado na série histórica da distribuidora.

Impacto do calor no consumo da conta de energia

A média de consumo por unidade consumidora atingiu 240 kWh, número muito acima da média habitual, refletindo diretamente o uso mais intenso de ventiladores, ar-condicionados e outros aparelhos de refrigeração. Com o calor extremo, os equipamentos de climatização foram acionados por mais tempo, o que causou um aumento no gasto energético nas residências.

Para muitas famílias, o cenário do aumento da conta de energia está gerando preocupação, especialmente com a perspectiva de que os meses seguintes também possam ser quentes. A situação se torna ainda mais crítica quando se considera que, em algumas residências, o aumento na conta de energia praticamente dobrou, comprometendo ainda mais o orçamento das famílias goianas.

Comércio também sofre com o aumento de custos

No comércio, o impacto do aumento do consumo de energia foi ainda mais severo. Estabelecimentos que dependem de refrigeração constante, como sorveterias, lanchonetes e mercados, enfrentaram aumento nos custos operacionais em plena onda de calor. O uso contínuo de equipamentos como freezers e refrigeradores gerou um disparo nos gastos com energia, colocando ainda mais pressão sobre o caixa dos empresários.

Muitos desses estabelecimentos já lidam com margens de lucro apertadas e, agora, precisam encontrar formas de absorver o aumento nos custos sem repassar o preço diretamente para o consumidor, o que pode afetar a competitividade do comércio local.

A expectativa é que o calor continue intenso nos próximos meses, o que pode prolongar o impacto nas contas de energia. Para os consumidores residenciais e comerciais, a dica é buscar alternativas para reduzir o consumo de energia, como o uso consciente de aparelhos de climatização e a adoção de tecnologias mais eficientes energeticamente.

A Equatorial Goiás, por sua vez, está orientando seus clientes a utilizarem a tarifa branca, que pode ser uma solução vantajosa para quem tem maior flexibilidade de horário para o consumo de energia.

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